O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum em homens e o segundo em mulheres no Brasil e no mundo. A estimativa nacional para o ano de 2016 era de 16.660 casos novos em habitantes do sexo masculino e 17.620 do sexo feminino.
Fatores de risco
Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolvimento da doença, tais como: idade acima de 50 anos, histórico familiar da doença, doenças inflamatórias do intestino, sedentarismo, obesidade, dieta baseada em consumo excessivo de carne vermelha, dieta rica em gorduras e pobre em fontes de fibras (frutas e verduras), tabagismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e diagnóstico anterior de câncer de ovário, útero ou mama.
Sintomas
As queixas mais comuns são: alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes e dor ao evacuar. Porém, a fase inicial da doença costuma ser assintomática. Por esse motivo, os exames de rotina, como a colonoscopia, são fundamentais para a detecção precoce da doença.
Diagnóstico
A colonoscopia é o principal exame para a detecção do câncer colorretal. Na maioria dos casos, é possível identificar e remover os pólipos intestinais durante esse processo. Se constatada uma lesão, deve-se verificar em qual fase a doença está através da biópsia, que consiste na análise de um fragmento de tecido retirado do tumor suspeito. Porém, mesmo após sua confirmação, é preciso realizar outros exames para identificar suas características, a fim de determinar a terapia mais adequada.
Os chamados biomarcadores
Nem todo câncer colorretal é igual, pois cada tumor possui um biomarcador que o diferencia. Esses biomarcadores são alterações biológicas presentes nas células tumorais e podem ser detectados através de testes específicos. Essa identificação é de grande importância, uma vez que muitos tratamentos são guiados de acordo com a presença dessas alterações. Por isso, testes como o RAS ajudam a personalizar o tratamento e a oferecer melhores resultados.
O teste RAS
O tratamento do câncer colorretal pode ser feito através de diversas terapias, com diferentes mecanismos de ação. Um desses mecanismos atua diretamente no bloqueio do receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR), impedindo a proliferação do tumor. Porém, a alteração de um gene específico, chamado RAS, faz com que a céula tumoral cresça independentemente desse bloqueio. Com o tecido tumoral extraído da biópsia, foi possível identificar a presença ou ausência da alteração do gene RAS, um importante biomarcador para o câncer colorretal, que possibilitou a escolha do seu tratamento.
Qualidade de vida
Além da adesão ao tratamento, adote práticas diárias para melhorar a sua qualidade de vida.
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